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Risco de obesidade é maior nas áreas urbanas e entre as pessoas de menor renda, aponta estudo da FGV

Uma pesquisa mostra que o consumo de determinados alimentos não é o fator mais determinante para o maior número de obesos na população.

Condições socioeconômicas e falta de atividades físicas estão mais associadas à prevalência da obesidade no Brasil.

A conclusão é de um estudo inédito, realizado pela Fundação Getúlio Vargas, a FGV.

Ele foi feito com base em dados da Pesquisa Nacional de Saúde e da Pesquisa de Orçamentos Familiares.

Hoje, 20,1% dos brasileiros estão obesos, e se a taxa continuar a crescer da mesma forma, o percentual passará para 24,5% em 2030.

Outros fatores que aumentam o risco de obesidade são o estilo de vida, o modo de trabalho e viver em áreas urbanas.

De acordo com o estudo, as parcelas da população com menor renda são mais vulneráveis ao excesso de peso.

O motivo é o consumo de alimentos mais baratos e pobres em nutrientes, com alta densidade calórica.

A pesquisa indica ainda que a baixa escolaridade também impacta nos hábitos alimentares, pois limita o acesso a informações nutricionais.

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