Os incêndios florestais que ocorrem em várias regiões do Brasil têm causado problemas praticamente de norte a sul do país. Além dos efeitos na saúde, o prejuízo econômico em razão das queimadas já chega a 1 bilhão e 100 milhões de reais. Segundo o levantamento da Confederação Nacional de Municípios, pelo menos 11 milhões e 200 mil pessoas já foram afetadas diretamente pelos incêndios desde o início deste ano. Somente em 2024, 538 municípios brasileiros decretaram situação de emergência devido às queimadas. Para efeito de comparação, no ano passado foram 3.800 pessoas afetadas e apenas 23 municípios em situação de emergência.
O presidente da CNM, Paulo Zilkoski, avalia. Isso exatamente revela a desescripturação que existe nos entes públicos. Aí eu incluo os próprios municípios também, os estados e principalmente a União. Porque a união é aquele ente da federação que arrecada mais de 60% que deveria traçar essas normas gerais de gestão inclusive de enfrentamento da questão climática e é omisso praticamente total.
Nós assistimos reiteradamente os governos anunciando bilhões, bilhões, quando é temporal, chubarada como aqui, vão até pisar no barro, quando agora vão sobrevoar, só que depois quando a gente vê a execução sanitária é quase zero. Zilkoski revela que cerca de dois mil municípios não têm estrutura de defesa civil municipal, o que dificulta o combate às queimadas.
Para enfrentar esta situação, ele reivindica a aprovação de uma proposta de emenda à constituição proposta pela CNM. Falam em eleição municipal, cidade que representa os municípios do Brasil para poder se organizar e cobrar mais dos governadores e da união principalmente que haja um trabalho efetivo de prevenção. Nós estamos. É certo, infelizmente, que daqui a um ano, meio ano, dois anos, de novo vai ocorrer uma enxurrada que vem aqui vai ser em outapara do Brasil, com as queimadas vai ser outapara então nós temos que se preparar, nós temos que se preparar efetivamente por isso que a nossa entidade apresentamos uma emenda constitucional a emenda que está tramitando já na Câmara, criando autoridade do clima com um fundo constitucional obrigatório para poder fazer, a partir dali, integrando o município estadunidão em enfrentamento A PEC institui o Conselho Nacional de Mudança Climática, a Autoridade Climática Nacional e o Fundo Nacional de Mudança Climática o texto determina que do produto da arrecadação dos impostos de renda e do imposto sobre produtos industrializados 3% sejam destinados ao fundo vale lembrar que o governo federal publicou na quarta-feira uma medida provisória que destina crédito extraordinário de 514 milhões de reais para combater incêndios florestais na Amazônia Legal.