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Preço do leite cai, arroz fica mais caro e safra de cana cresce

O preço do arroz fechou o mês de setembro em alta. Dados do Cepea apontam avanço de quatro por cento, com a saca do grão em casca vendida a 102 reais, no Rio Grande do Sul. A demanda interna está firme, assim como as exportações. E os preços internacionais são os maiores em 15 anos. Isso acontece em um momento no qual há muita dúvida sobre a próxima safra, que está no começo, mas já foi afetada pelas fortes chuvas que castigam o Sul do país, inclusive com a necessidade de replantio em algumas regiões.

Já o preço do leite captado em agosto despencou quase sete por cento, na média nacional, na comparação com julho, com o litro cotado, no campo, a dois reais e 25 centavos. O valor ainda representa um tombo de 29 por cento em relação à mesma época do ano passado. Basicamente, tem sobrado leite no mercado. Primeiro porque as importações de produtos lácteos voltaram a crescer, com avanço de seis por cento. Segundo porque a captação aumentou. E terceiro porque o consumo segue fraco, uma vez que boa parte da população ainda sofre os impactos da crise dos últimos anos.

E a safra de cana de açúcar está adiantada. A moagem, até agora, na região Centro-Sul, chegou a 448 milhões de toneladas. Os dados são da Unica, entidade que reúne as indústrias do setor, e indicam que o volume processado até agora é 10 por cento maior que na mesma época do ano passado. O açúcar ganhou espaço, com uma produção 18 por cento maior. Com isso, o mix está praticamente a meio a meio, com uma pequena vantagem para o etanol.

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