Crescimento dos casos de dengue, chikingunya e zika, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, preocupa autoridades.
Nos primeiros três meses do ano foram registrados mais de 210 mil casos prováveis de dengue, quantidade quase 44% maior, que a do mesmo período do ano passado.
Em relação à Chikungunya, o aumento foi de 97%, com 43 mil casos prováveis da doença.
Já os registros de zika avançaram pouco mais de 32% na comparação anual, com mil 194 casos prováveis.
Para controlar a alta nos registros das doenças, o Ministério da Saúde instalou em março um Centro de Operações de Emergências de Arboviroses.
O objetivo é elaborar estratégias para reduzir o número de casos e de óbitos, em conjunto com os estados e municípios.
Uma das dificuldades é a falta do inseticida utilizado no processo de nebulização, o chamado fumacê, para o controle do Aedes aegypti.
O Ministério da Saúde tenta comprar o insumo desde o final de 2021.
É fundamental que a população ajude no combate a essas doenças com a eliminação de locais com água parada, para que não se tornem focos do mosquito.