Os juros do cartão de crédito sobem e atingem o maior patamar desde agosto de 2017.
De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, a taxa média de juros cobrada pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo subiu de 447,3% ao ano, em abril, para 455,1% ao ano em maio, o maior patamar em seis anos.
O juro rotativo é aquele que incide quando o consumidor paga menos que o valor total da fatura do cartão.
Vale lembrar que, por determinação do Banco Central, os bancos são obrigados a transferir, depois de 30 dias, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos.
Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 104,6% para 106,2% ao ano entre abril e maio.
Outra modalidade de crédito muito usada pelo brasileiro é o cheque especial, quando o consumidor fica com saldo negativo da conta bancária.
Nesse caso, a taxa de juros caiu na passagem do quarto para o quinto mês, indo de 133,5% para 130,7% ao ano.
Juros do cartão de crédito e do cheque especial são os mais caros na comparação com outras linhas de crédito.
Por isso, a orientação dos economistas é que os consumidores escolham modalidades de crédito, sempre que possível.
O empréstimo consignado e o empréstimo pessoal, por exemplo, costumam ser opções melhores.
Em maio, o juro médio cobrado no empréstimo consignado foi de 25,8% e, no crédito pessoal, de 42,8% ao ano.
