Juros altos dificultam compra de imóvel por população mais pobre

A taxa de juros acima dos dois dígitos no país afasta os consumidores de baixa renda da tão sonhada compra da casa própria. Atualmente a taxa selic está em 10,5% e pode subir ainda esta semana. Uma vez que o Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom se reunirá nesta terça e quarta-feira para decidir se irá manter o patamar ou se aumentará ou irá reduzir a taxa de juros.

O professor de economia da UNB, Marilson Dantas, que é especialista em custos e governança pública, detalha o impacto da selic na compra de imóveis. O crédito mais caro afeta toda a cadeia produtiva, as famílias, e afeta especialmente as famílias de baixa renda, que têm dificuldade de acesso ao crédito do financiamento.

Quanto mais caro o custo do dinheiro, mais difícil para as famílias terem acesso a. A casa própria, esse é um desafio do país. Segundo um levantamento do Banco Central, a taxa de juros do financiamento imobiliário pode chegar a 13,14% ao ano. O economista Marilson Dantas afirmou que o governo federal precisa conceder subsídios para garantir que a população de baixa renda consiga realizar a compra do imóvel.

Ele trabalha através de subsídios, o que significa. Parte do custo desses imóveis é pago pelo governo através de subsídios. Evidentemente, quanto maior a taxa Selic, maior o subsídio que o governo tem que oferecer para que essas famílias possam alcançar a aquisição do seu imóvel no Brasil inteiro. Mesmo com a taxa de juros acima dos dois dígitos, o mercado está aquecido.

O índice geral do mercado imobiliário residencial registrou um aumento de 1,06% em julho. Com esse resultado, a taxa no ano salvo. Voltou para 12,13% em julho. A variação acumulada pelo índice nos primeiros sete meses de 2024 foi de 8,10%, a maior taxa acumulada para esse período desde 2016.

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