O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou nesta quarta-feira que o retorno do horário de verão em 2024 está sendo avaliado. Acima de tudo, para ajudar o setor a garantir o suprimento de energia no chamado “horário de ponta”. Ou horário de pico, que neste período do ano está entre 18h a 20h.
O horário especial adotado na estação do ano de maior luminosidade solar ao longo do dia, que continua sendo adotado em outros países, foi suspenso durante o governo do ex-presidente Michel Temer.
Durante a crise hídrica de 2021, o governo Jair Bolsonaro chegou a considerar o seu retorno.
Volta do horário de verão no Brasil
A volta da medida foi sinalizada pelo próprio ministro em entrevista na manhã de hoje.
Ao reforçar o posicionamento, Alexandre Silveira disse que é uma decisão que está “sobre a mesa”, em “fase de avaliação”.
Segundo ele, pesquisas apontam que a maioria da população aprova a mudança do horário, com adiantamento dos relógios em uma hora.
Assim como setores específicos, como o turismo, têm a economia impulsionada pela medida.
Já ao falar do benefício do horário de verão para atendimento da demanda por eletricidade no horário de pico, Alexandre Silveira reconheceu que o horário especial é capaz de “diluir” o volume de carga conferindo maior “robustez” à capacidade de suprimento do sistema.
Isso, segundo ele, pode evitar o acionamento de termelétricas mais caras.
Para o ministro, o horário de verão cumpre dois objetivos importantes na gestão do sistema elétrico: garantir a segurança energética e a modicidade tarifária.
Alexandre Silveira ressaltou que, qualquer possibilidade que atender a estes dois requisitos, deve ser considerada.