Fogo queimou 536 mil hectares no primeiro bimestre; Amazônia foi bioma mais afetado

Redação Vibenews

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Área queimada no Pantanal no primeiro bimestre deste ano é a menor desde 2019.

É o que mostram os dados do Monitor do Fogo, do MapBiomas, um sistema que contabiliza os efeitos de queimadas em território nacional usando imagens de satélite.

Em todo país, o fogo queimou, nos dois primeiros messes desse ano, 536.283 hectares; foram 213 mil hectares a menos do que o total perdido no mesmo período de 2022.

Houve focos de incêndio nos meses de janeiro e fevereiro em todos os biomas brasileiros. O mais destruído pelo fogo foi a Amazônia.

As chamas destruíram 487.500 mil hectares de floresta no primeiro bimestre de 2023, o que representa 90% da área total queimada no período.

O Cerrado aparece na sequência, com pouco mais de 24.400 hectares perdidos para o fogo.

Já o Pantanal ficou em terceiro nesse ranking, tendo perdido 8.836 hectares em razão de queimadas – quase 10 mil hectares a menos do que perdeu no comecinho do ano passado.

Outros dois biomas que também viram diminuir extensão de área queimada no primeiro bimestre deste ano, na comparação com 2022, foram Caatinga e Mata Atlântica que, junto com o Pampa, estão entre os três biomas brasileiros menos afetados pelos focos de incêndio, este ano, no período analisado.

Recorte por unidade da federação mostra que Roraima foi o estado que teve a maior área territorial afetada pelas queimadas. Mato Grosso, Pará, Amazonas e Rondônia completam, nessa ordem, a lista dos cinco estados mais afetados.

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