Novo estudo pode ajudar pessoas que têm asma.
A pesquisa é desenvolvida pelo Instituto Butantan e se baseia em moléculas de veneno do peixe niquim.
Os especialistas descobriram uma proteína com poder anti-inflamatório, em 2007, e a partir daí desenvolveram peptídeos, que são fruto da ligação entre moléculas de aminoácidos, mas, nesse caso, sintéticos.
Eles já foram patenteados no Brasil e em mais 12 países. O estudo constatou que foi possível diminuir em mais de 60% o número total de células que causam inflamação e danos ao pulmão.
O Instituto Butantan também informou que o tratamento ainda amenizou a remodelação das vias aéreas, um fator que contribui para a redução da função pulmonar e para obstruir o fluxo aéreo.
Além disso, foi capaz de reduzir a presença de muco no pulmão.
Os pesquisadores disseram que não houve efeitos adversos. A asma é considerada pela Organização Mundial da Saúde a doença respiratória crônica mais comum. Atinge 262 milhões de pessoas no mundo.