Você já ouviu falar em economia criativa?
Esse é um termo usado para nomear modelos de negócio criados a partir do conhecimento e da criatividade. Ela foca no potencial individual ou coletivo para produzir bens e serviços criativos.
Grande parte dessas atividades podem ser vistas nos setores de cultura, moda, design, música e artesanato. Também está presente no setor de tecnologia e inovação.
Quer exemplos: lojas virtuais de artesanato, jogos recreativos, sejam eletrônicos ou não, marketing digital e produção de conteúdo. Tudo isso faz parte da economia criativa.
E esse é um dos setores da economia que mais cresce no país, em termos de geração de renda e criação de empregos.
De acordo com um levantamento do Observatório Nacional da Indústria, ligado à Confederação Nacional da Indústria, a CNI, a economia criativa vai gerar um milhão de novos empregos no nosso país até 2030.
Dados do IBGE indicam que o setor hoje já emprega 7,4 milhões de trabalhadores; significa, portanto, que serão 8,4 milhões ao fim desta década.
Ainda segundo o levantamento, os profissionais da economia criativa possuem, em média, quase 2 anos estudo a mais que os demais trabalhadores e recebem salários 50% maiores do que os profissionais de outras áreas.
O salário médio do profissional da economia criativa é atualmente R$ 4.018, contra algo em toro de R$ 2.690 dos demais setores.
A concentração maior de empresas de economia criativa está no Sudeste; a região Sul do país aparece na sequência.