Chocolate é item mais caro da cesta de Páscoa em 2024

Quem pretende fazer as compras da sexta da Páscoa precisa estar preparado para o que vai encontrar nos mercados. Neste ano, por exemplo, o consumidor vai se deparar com preços mais salgados nos itens relacionados ao cacau, como revela a pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, a FIPE.
De acordo com o levantamento, feito com base no município de São Paulo, um dos itens mais típicos da data, os bombons, acumulou a 11,14%. O segundo produto com maior alta acumulada foi o ovo de Páscoa, com 10,33%, fazendo com que o chocolate seja o item de maior peso na alta. Economista e professor da PUC de São Paulo, Claudemir Galvani destaca quais podem ser as razões desse aumento.

A função desse mercado específico. Outro ponto é o custo a matéria prima. Embora o cacau é um produto nacional, ele é uma commodity, ou seja, é preço internacional. Então, à medida que no exterior tem um aumento da commodity, independente do que acontece no Brasil, também o preço aqui é aumentado em função da commodity, não em função do custo de produção aqui no Brasil.

Em contrapartida ao chocolate, os pescados, como o tradicional bacalhau e a popular sardinha, registraram quedas nos preços, respectivamente, de 2,97% e 6,26%. Para Galvani, que também é conselheiro do Conselho Federal de Economia, o COFECOM, essa queda pode ser explicada da seguinte forma. O bacalhau é importado. Então, o bacalhau, quando ele vem para o país, se o dólar tá, por exemplo, 50%, então você tem um aumento aqui dentro.

Como o dólar tá estável e tá se mantendo abaixo de 5%. A pesquisa se baseou nos preços médios apurados semanas antes da Páscoa. Neste ano, considerou do dia 19 de fevereiro até o dia 17 de março. Já no ano passado, o levantamento pesquisou os custos entre os dias 6 de março e 2 de abril.

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