Cerca de 50 milhões de pessoas vivem em situação de escravidão moderna no mundo, de acordo com estimativas da ONG Walk Free, grupo internacional de direitos humanos que trabalha combatendo o problema.
Entre essas pessoas, 28 milhões estariam em trabalhos forçados, nas zonas rural e urbana, e 22 milhões, em casamentos forçados.
Ainda de acordo com a ONG, no Brasil são cerca de um milhão e 50 mil pessoas atualmente nessas condições.
Significa que praticamente 0,5% da população do país é submetida ao trabalho ou ao casamento forçado. O que equivale a uma em cada duzentas pessoas, para a compreensão ficar mais fácil.
Apesar do número elevado, a proporção de escravos em relação à população brasileira, que pe de mais de 212 milhões de pessoas, é considerada de baixa a média.
E, entre as 160 nações analisadas, o Brasil não ocupa as primeiras posições das que mais escravizam.
O ranking global é liderado pela Coreia do Norte, com 10,4% da população em situação de escravidão contemporânea.
Eritreia, com 9%, Mauritânia, com 3,2%, Arábia Saudita com 2,1% e Turquia, onde 1,5% da população está em trabalho ou casamento forçado, são as nações que aparecem na sequência.