A Polícia Federal prendeu neste domingo três suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. Os detidos são o deputado federal pelo União Brasil do Rio de Janeiro, Chiquinho Brazão, o irmão dele, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Domingos Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil no Rio de Janeiro. A prisão do policial surpreendeu a família, segundo a viúva de Marielle Mônica Benicio. Eu presto solidariedade e sorriu, dizendo que esse caso seria uma prioridade.
Hoje tem envolvimento nesse mando. Para nós entender que a polícia civil não foi só negligente. A irmã de Marielle, a ministra da igualdade racial, Anielle Franco, disse em uma rede social que ainda há muitas perguntas sem respostas. Dia importante que marca o verdadeiro motivo pelo qual a gente tem seguido de pé os últimos seis anos e um mês lutando e pedindo por justiça. Nesse dia a gente vai seguir acompanhando para que esses dobramentos cheguem de fato Uma prisão concreta e que a gente tenha informações do verdadeiro motivo, do porquê as obstruções, do porquê as interferências e que eu quero reiterar que lugares as pessoas deveriam estar cuidando do povo, lugares as pessoas deveriam estar ali cuidando da proteção do povo.
Não é lugar que as pessoas arquitetam crimes tão covardes e cruéis como foi o crime da minha irmã. Amigo de Marielle, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, ressaltou que foi uma angústia que durou seis anos. Hoje nós temos a prisão de quem matou, de quem mandou matar e quem não deixou investigar, porque é por isso que a gente está aqui. Por isso que nós ficamos seis anos nessa angústia, sem saber quem mandou matar a Marielle.
É importante que a gente saiba que a delegacia de homicídios, durante esse tempo da Marielle, foi verdadeira escritória do crime. O ministro do STF e ex-ministro da Justiça, Flávio Dino, postou em uma rede social a frase, abre aspas, domingo de ramos, domingo de celebração da fé e da justiça, fecha aspas. O ministro chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse que desde o início do mandato do presidente Lula, medidas foram tomadas e equipes da Polícia Federal, autorizadas pelo Ministério da Justiça, a se somarem às investigações.
Ele afirmou que isso foi decisivo para o esclarecimento do assassinato. O advogado de Domingos Brazão, Obiratam Guedes, disse que ele é inocente. O advogado da Associação de Delegados do Rio de Janeiro afirmou que vai dar assistência a Rivaldo e nós não localizamos a defesa de Chiquinha.