No oitavo mês do ano, a arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais somou 172 bilhões, 780 milhões de reais.
Descontada a inflação, representa queda de 4,1% em relação ao registrado em agosto do ano passado.
Esse foi o terceiro mês seguido de queda na arrecadação.
Segundo a Receita, a principal explicação para a diminuição dos valores arrecadados é a queda nos preços de commodities, como o petróleo e o minério de ferro.
No acumulado do ano, entre janeiro e agosto, os cofres públicos já arrecadaram um total de pouco mais de 1 trilhão, 510 bilhões de reais – valor menor também em relação ao arrecadado no mesmo período do ano passado. A diferença, nesse caso é de 0,8%.
Conhecer os valores arrecadados é importante porque é essa arrecadação que ajuda o governo a tentar cumprir a meta fiscal.
Em julho, a Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento revisou a estimativa de déficit primário de 2023 para R$ 145,4 bilhões. As contas desse ano vão fechar no vermelho.
O governo federal, no entanto, pretende atingir um déficit zero nas contas públicas em 2024 – ou seja, não quer gastar mais do que arrecada. De acordo com alguns cálculos, para alcançar essa meta vai precisar de uma arrecadação adicional de R$ 168 bilhões no ano que vem.
