Custo de vida do brasileiro volta a subir.
A Fundação Getúlio Vargas apurou um avanço de 0,43 por cento, na terceira medição do mês do Índice de Preços ao Consumidor Semanal, o IPC-S.
Destaque negativo para os alimentos, que, depois de uma sequência de quedas, voltaram a ficar mais caros no fim de outubro e mantiveram a tendência de alta em novembro.
A batata-inglesa e a cebola, com avanços de 20 e 41 por cento, estão entre os itens que mais puxaram o custo de vida do brasileiro pra cima.
Passagem de avião e conta de luz mais caras também aparecem na lista.
O aumento do custo de vida só não foi maior por conta de itens como leite, tomate e gasolina, que ficaram mais baratos e têm bastante impacto no indicador.
De oito classes de despesas, duas, apenas, registraram queda de preços, na média: Comunicação e Transporte.
Em todas as outras, os valores subiram: Alimentação, Saúde, Vestuário, Habitação, Educação e Despesas Diversas.
No acumulado de um ano pra cá, o custo de vida no país cresceu 3,78 por cento.