3,7 milhões de pessoas saíram da fila do emprego em um ano

Redação Vibenews

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O desemprego no Brasil recuou no trimestre encerrado em novembro, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, que engloba o período de junho a agosto, segundo os mais recentes dados divulgados pelo IBGE.

Entre setembro, outubro e novembro, a taxa de desocupação no Brasil chegou a 8,1%, queda de 0,8 ponto percentual entre um trimestre e outro, e de 3,5 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.

É também, segundo o instituto, menor taxa de desocupação desde o trimestre encerrado em abril de 2015.

A população desocupada estava em 8,7 milhões de pessoas em novembro, menos 953 mil pessoas na comparação com o trimestre terminado em agosto, na quando a comparação é com novembro de 2021, são 3,7 milhões pessoas a menos na fila por emprego.

Segundo a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do Instituto, Adriana Beringuy, o principal impacto para o aumento da ocupação no trimestre encerrado em novembro veio da categoria de empregados com carteira assinada no setor privado:

A taxa de informalidade ficou em 38,9%, a menor desde o trimestre encerrado em novembro de 2020.

Esse percentual equivale a um contingente de 38,8 milhões de trabalhadores informais.

O IBGE considera como informal o trabalhador do setor privado sem carteira assinada, o trabalhador doméstico sem carteira assinada e aquele que atua por conta própria ou como empregador sem CNPJ, além da pessoa que ajuda um amigo ou um parente em determinada atividade profissional.

A pesquisa registrou queda de 203 mil pessoas entre os desalentados. O contingente de trabalhadores que, diante das dificuldades, desistiram de procurar emprego, foi estimado, no penúltimo mês do ano passado, em 4,1 milhões pessoas.

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