Saneamento básico ainda é um dos grandes desafios do país.
De cada dez domicílios brasileiros, três não estão conectados à rede geral de esgotamento sanitário ou possui fossa ligada à rede.
Na prática esse grupo é composto por aproximadamente 22 milhões e 200 mil, ou 30,5%, de um total de 74 milhões e 100 mil lares brasileiros.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, feita pelo IBGE no ano passado e recém-divulgada.
A Pnad mostra ainda que há grande contraste regional no saneamento básico, como detalha o analista do IBGE, Gustavo Geaquinto:
SONORA
Diferença significativa aparece também na comparação entre os domicílios urbanos e rurais.
Em 2022, 78% dos domicílios urbanos do país estavam ligados à rede geral de esgoto, com destaque para os índices de São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Rio de Janeiro, todos com mais de 90% dos domicílios urbanos conectados à rede de esgoto.
Já no Amapá, Piauí, Rondônia e Pará, menos de 30% dos domicílios urbanos tinham este serviço no ano passado.
Entre os domicílios rurais, 40%, o que equivale a cerca de 3 milhões e 700 mil unidades, tinham fossa séptica não ligada a rede, 50% deles, aproximadamente 4,6 milhões, contavam com outro tipo de esgotamento.