O trabalho infantil no Brasil voltou a cair em 2023, atingindo o menor patamar desde que os dados começaram a ser monitorados.
De acordo com informações do IBGE, cerca de 1 milhão, 607 mil crianças e adolescentes de 5 a 17 anos estavam em situação de trabalho infantil no país no ano passado, o que representa uma redução de quase 15% em relação a 2022.
586 mil dessas crianças e adolescentes estavam exercendo uma das piores formas de trabalho infantil, elencadas na lista TIP, uma classificação que identifica atividades que oferecem riscos à saúde, segurança, desenvolvimento e moral de crianças e adolescentes.
A maior parte dos casos de trabalho infantil registrada em 2023 está ligada ao Comércio e reparação de veículos e atividades ligadas à agricultura, pecuária pesca.
Em números brutos, o maior contingente de menores envolvidos em situação de trabalho infantil está no Nordeste, com 506 mil; depois aparece o Sudeste, com 478 mil pessoas.
Norte, Sul e Centro-Oeste, nesta ordem, completam a lista.
Proporcionalmente falando, ou seja, considerando a quantidade de crianças e adolescentes nessa situação em relação à população total da região, o Norte lidera a lista com 7 de cada 100 pessoas de 5 17 anos de idade envolvidas em trabalho infantil.
Outro dado que vale destacar é que a incidência do trabalho infantil tende a aumentar com a idade. A faixa etária mais afetada é a de 14 a 17 anos, que responde por cerca de 80% dos casos identificados.
