Mês de junho teve temperaturas recordes, tanto em terra quanto nos oceanos, de acordo com o Observatório Europeu Copernicus.
A média global foi de 16,51 graus Celsius, mais de meio grau acima do registrado no período entre 1991 e 2020.
O recorde anterior era de junho de 2019, mês em que a temperatura do Planeta Terra ficou zero vírgula 37 graus acima da média.
Mudanças climáticas e a volta do El Niño, fenômeno que provoca superaquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, são apontados como possíveis motivos.
Início do inverno na América do Sul e na África, junho marca o começo do verão em países da América do Norte, Europa e Ásia.
E até mesmo o Brasil teve dias de calor no mês passado, com temperaturas acima do normal no Sul e no Sudeste.
Mas a situação foi mais crítica no México, Estados Unidos e em regiões da Europa e Ásia, onde as altas temperaturas causaram casos de desidratação, insolação e mortes.
O órgão europeu de mudanças climáticas informa que os recordes de calor têm sido batidos desde abril deste ano, ao redor do mundo.
