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Somente 1% da população brasileira doa sangue

Aproximadamente 1 % da população brasileira doa sangue, o que representa 14 pessoas a cada mil habitantes. Os dados são do Sistema Único de Saúde. De acordo com a Organização Mundial, o índice está dentro do recomendado, que é de 1 a 3 % da população de cada país que deve ser doador.
Em contrapartida, no estado de São Paulo, o estoque segue abaixo, com apenas 50 % da capacidade, de acordo com a ProSangue. Segundo a doutora Atila Facincani, médica da ProSangue, a doação é importante para auxiliar em cirurgias e outros procedimentos médicos.
Porque é para salvar as vidas mesmo das pessoas que têm essa necessidade de sangue, que passam por procedimentos, teve uma hemorragia. Então, tem que pensar que o prodoador é um ato bem simples, seguro, mas para quem recebe, é uma vida salva.
Uma doação pode salvar até quatro vidas. Na rede pública de saúde, todo o sangue coletado é testado e liberado para o uso só após a segurança comprovada. Além da sorologia, 100 % da coleta passa por testes que reduzem a chamada janela imunológica para HIV, hepatites C e B.
Em São Paulo, os sangues O negativo, O positivo e B negativo estão em estado de emergência e os tipos B negativo e AB negativo estão em alerta. Segundo a doutora Facincani, desde a pandemia de covid-19, a ProSangue tem tido dificuldades para alavancar o seu estoque.
Desde a pandemia, nunca mais a gente teve os mesmos estoques, as pessoas vêm doando menos sangue, mas a necessidade aumenta. Para quem tem medo, tem algum receio da doação, a gente aconselha que venha, veja como se sente no ambiente.
Tem alguns postos que são fora do ambiente hospitalar, a gente conversa, explica. No Brasil, mais de 2 mil serviços de hemoterapia estão disponíveis para a população. O Ministério da Saúde reforçou que a importância de aumentar o número de doadores está em manter os estoques de todo o país regular.

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