Medicamentos podem ficar mais caros, a partir da próxima segunda-feira.
O aumento máximo será de 5,06 por cento.
O valor foi aprovado pela Cmed, entidade que regula os preços dos remédios, e leva em conta, principalmente, a inflação dos últimos 12 meses.
Não quer dizer, obrigatoriamente, que os medicamentos ficarão 5,06 por cento mais caros.
E nem que os aumentos serão aplicados já na segunda-feira.
Isso pode depender da farmácia ou do fabricante, por exemplo.
Cálculos do governo indicam que, na prática, o reajuste, ao longo dos próximos meses, ficará na casa de 3,8 por cento, na média, o que seria o menor aumento em sete anos.
O reajuste médio, porém, deverá ser menor, ficando em 3,48%, o menor patamar desde 2018. Os números de 2025 serão divulgados até segunda pela Cmed, que é o órgão responsável pela regulamentação de preços. A autorização do reajuste aguarda a publicação no Diário Oficial da União.
O percentual de reajuste anual é calculado com base na inflação, da qual é descontada a produtividade da indústria farmacêutica e à qual são somados os custos de produção não captados pelo IPCA, como variação cambial, tarifas de energia elétrica e variação de preços de insumos.