Juros cobrados do consumidor fecham o mês de julho em alta.
Foi o primeiro aumento depois de 12 meses, portanto um ano inteiro, com queda atrás de queda.
As informações são da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, a Anefac.
A alta atingiu quatro, das seis modalidades de crédito pesquisadas: cartão de crédito, CDC para o financiamento de automóveis, empréstimo pessoal com bancos e empréstimo pessoal com financeiras.
Já os juros do cheque especial e do crediário, no comércio, caíram.
A taxa média para quem pega dinheiro emprestado no país, independente da modalidade, está em 116 por cento ao ano, ou seja, ainda é bastante alta.
O aumento está ligado ao fato de que o Banco Central deu um tempo nos cortes na taxa básica de juros do país, a Selic, e indicou que ela pode, até, aumentar.
Quando isso acontece, a economia esfria, uma vez que pegar dinheiro emprestado fica mais cara e pessoas e empresas passam a consumir menos.
Por outro lado, isso tende a baixar os preços e ajudar no controle da inflação.