Preço do alimento deve ficar mais alto em todo o País

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Redação Vibenews

A tragédia no Rio Grande do Sul, provocada pelas fortes chuvas no estado, deve impactar o preço do alimento em todo o país, isso pelo protagonismo dos gaúchos entre os produtores tanto na agricultura como na pecuária. Para se ter uma ideia, prejuízo no segmento já chega a aproximadamente 425 milhões de reais.

As informações são da Confederação Nacional dos Municípios. Aliás, a indústria brasileira deve importar arroz vindo da Tailândia, o segundo maior exportador do grão no mundo. Iniciativa acertada na opinião do economista Roberto Trosta. Importar o arroz pode baratear o arroz com benefícios não só no custo da alimentação, como também nas taxas de inflação que afetam toda a sociedade. Então a medida é correta.

O economista entende que fatalmente o preço do alimento ficará mais caro e isso será sentido em todo o Brasil. Quanto maior for a oferta, se a demanda for a mesma, menor vai ser o preço. Quanto menor for a oferta, maior vai ser o preço. O preço. O que você está tendo no Rio Grande do Sul é uma quebra de oferta. Se você vai ter menos arroz, menos alimentos, então o razoável é prever uma alta de preços, não só no Rio Grande do Sul, porque os preços são mais ou menos os mesmos em todo o país, como no país inteiro.

O professor de economia César Bergo elenca os principais focos de prejuízo no setor, valores que devem ser repassados na venda do produto para o consumidor final. Adicionais para reparar danos causados pelos desastres ambientais, terão que substituir. Aqueles equipamentos danificados, a questão dos estoques também que perderam. Isso pode ter um custo muito alto e também, de qualquer forma, pode chegar a ser repassado para o consumidor.

O economista cita ainda a carne suína como outro item produzido no Rio Grande do Sul e que terá impacto no preço.

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