Brasileiros confiam nas vacinas mas ainda apresentam resistência a elas por causa da desinformação.
O dado é de uma pesquisa do Conselho do Ministério Público, junto com o Ipespe, Instituto de Pesquisas Sociais, Politicas e Econômicas, e a Universidade Santo Amaro.
De acordo com o levantamento, 21% dos entrevistados admitiram já ter deixado de se vacinar ou de vacinar os filhos após acesso a alguma informação negativa sobre imunizantes em redes sociais ou no WhatsApp.
Metade dos participantes revelou já ter sido orientado por conhecidos, amigos ou parentes a não tomar as vacinas do calendário básico do Ministério da Saúde e nem autorizar aplicação nos filhos.
27% afirmaram ter medo e 19% declararam que não consideram os imunizantes seguros. Entre os entrevistados que têm receio, a maioria teme efeitos colaterais e 22% não querem enfrentar a picada.
Apesar desses resultados, 90% dos participantes reconhecem a importância das vacinas para a saúde e 70% disseram confiar nelas.
Para 54%, a queda na vacinação no país se deve a notícias falsas.
A pesquisa foi realizada entre janeiro e fevereiro com três mil pessoas de todas as regiões do país.