Isso pode ocorrer caso as plataformas descartem as propostas de aumento salarial para esses trabalhadores.
O assunto será discutido na próxima reunião da Comissão Especial do Ministério do Trabalho, marcada para 12 de setembro.
O grupo foi criado para debater a regulamentação de motoristas e entregadores de aplicativos. Nesta semana, a Associação de Mobilidade e Tecnologia, que reúne as líderes de mercado como iFood, Uber, 99 e Amazon, sugeriu novos valores, depois que os trabalhadores recusaram uma oferta feita há duas semanas.
A organização havia proposto para os motoristas 21 reais e 22 centavos por hora trabalhada por transporte de passageiros.
Para delivery, sugere 12 reais para motos, dez reais e 86 centavos para carros e seis reais e 53 centavos para bicicletas.
Os valores dizem respeito ao tempo gasto nas viagens. A entidade informou que são patamares mínimos e que existe a possibilidade de os trabalhadores ganharem mais.
Os motofretistas, por exemplo, defende o pagamento de 35 reais e 76 centavos por hora, mais custos com combustível e plano de internet, por exemplo. Representantes de entregadores de delivery pedem o recebimento do que chamam de hora logada, que é o tempo que ficam à disposição dos aplicativos.
