Estados e municípios vão receber aporte de 600 MILHÕES DE REAIS do Ministério da Saúde para acelerar a realização de cirurgias eletivas – aquelas não urgentes, mas que necessitam ser realizadas, como de hérnia, remoção de pedra nos rins ou apendicite.
A medida faz parte do Programa Nacional para Redução de Filas e tem por objetivo encurtar a lista de espera de pacientes por esses procedimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Inicialmente, devem ser destinados 200 MILHÕES enquanto estados elaboram o diagnóstico das filas e metas de redução da espera pelas operações.
O dinheiro deve ser aplicado na realização de mutirões de cirurgias e pode ser usado em parcerias com a iniciativa privada.
Com a aprovação dos planos estaduais, o governo estima que o restante da verba poderá ser liberada até junho.
No segundo semestre, há previsão para liberação de recursos para acelerar a realização de exames de diagnósticos, represados desde o início da pandemia.
Nesta sexta-feira (27) o presidente Lula deve apresentar o plano de redução de filas aos governadores, que inclui também a aceleração de consultas pelo SUS.
O secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda, estima que a espera por cirurgias eletivas atinja até mais de dois milhões de pessoas.
E afirmou que, apesar de não se tratar de cirurgias de urgência, não podem ser programadas para daqui dois, três ou cinco anos.
