Neste Dia Nacional de Combate ao Câncer, 27 de novembro, um estudo da Fundação do Câncer revela dados alarmantes sobre o número de mortes provocadas pela doença e relacionadas ao tabagismo. Nos sete tipos de câncer analisados, mais da metade dos pacientes não sobrevivem.
No caso do câncer de esôfago, por exemplo, a expectativa é que a doença mate 80 em cada 100 mulheres e 88 em cada 100 homens.
De acordo com Alfredo Scaff, consultor médico da Fundação do Câncer e coordenador do estudo, a publicação reforça que o cigarro continua sendo um dos maiores causadores de câncer e morte evitáveis no país.
Ele enfatiza que a eliminação do tabagismo poderia evitar uma parte significativa dessas mortes, aliviando o sistema de saúde.
O estudo aborda, também, a preocupação com o avanço da popularização dos cigarros eletrônicos, principalmente entre os jovens. E servindo como porta de entrada para a dependência em nicotina.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, a doença representa a segunda maior causa de morte no Brasil, com 239 mil óbitos em 2022; e 704 mil casos novos estimados para 2024