A enxaqueca é uma doença que atinge, em todo o mundo, cerca de um bilhão de pessoas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
Aqui no Brasil, estima-se que 15% da população viva com a condição, o que equivale a cerca de 30 milhões de habitantes. A maioria, mulheres: que são três vezes mais afetadas que os homens,
No mês de maio, a campanha Maio Bordô, da Sociedade Brasileira de Cefaleia, chama a atenção para a doença, que, como explica a médica neurologista Aline Turbino, é um tipo de dor de cabeça,
A enxaqueca é uma doença genética e alguns fatores podem desencadear uma crise, como as oscilações hormonais, no caso das mulheres, e o excesso de luz, barulho ou cheiro.
Além do tratamento, alguns hábitos saudáveis, se acrescentados à rotina, podem ajudar a prevenir as crises.
A neurologista Aline Turbino explica que a enxaqueca é diagnosticada com base no quadro clínico do paciente e, apesar de ser considerada pela OMS uma das doenças mais incapacitantes, ainda muito estigmatizada.
Episódios frequentes de cefaleia podem indicar o problema e a orientação da médica é buscar ajuda especializada caso os episódios de dor se repitam por pelo menos três vezes ao mês, por três meses seguidos.