A conta de luz do brasileiro está mais cara desde o acionamento da bandeira tarifária vermelha. E neste mês de outubro, o patamar subiu para 2, o que representa uma cobrança adicional de R$ 7,87 a cada 100 kWh consumido.
Como alternativa para reduzir os custos com eletricidade, o Conselho Regional de Administração de Pernambuco instalou painéis solares. O coordenador da Comissão de Gestão Ambiental do C.R.A., Nélio Fonseca, projeta uma economia mensal de 86% na conta de luz e um retorno financeiro a médio prazo.
A economia de em torno de quase 90% em apenas 17 meses paga o investimento, então é algo extremamente rentável que vai colaborar aí com uma economia grande de custos nos próximos anos. Consultor e instrutor nas áreas de sustentabilidade. Sustentabilidade, qualidade, inovação e tecnologia, Fonseca ressalta que os benefícios vão além da economia de recursos financeiros.
Sustentabilidade ambiental, porque não vai utilizar a matriz da energia que grande parte aqui vem da hidrelétrica, que fica muito à mercê das chuvas, por isso que a tarifa, a bandeira muda. Social, porque tem a pessoa, a empresa que foi criteriosamente selecionada, que ganhou o processo, que paga imposto, que gira a economia, novos profissionais.
Com o projeto finalizado no final de setembro, 95% da energia consumida pela sede do C.R.A. de Pernambuco passou a ser gerada de forma sustentável. A projeção da entidade para três meses de operação é uma redução de mais de duas toneladas na emissão de gás carbônico.
A usina solar reforça também o compromisso da instituição com os objetivos de desenvolvimento. Desenvolvimento sustentável da ONU, especificamente o ODS 7. Ao adotar a solução, o CRA de Pernambuco também atende as diretrizes da Agência Internacional de Energia e outras entidades que incentivam a transição para energias renováveis como meio de combater as mudanças climáticas.
