O desemprego no Brasil recuou no terceiro trimestre do ano.
A queda da taxa de desemprego entre os meses de julho, agosto e setembro, foi observada tanto na com comparação com o segundo trimestre, com recuo de 0,4%, como em relação ao mesmo período do ano passado, com uma queda mais significativa, de 1 ponto percentual.
De acordo com números divulgados pelo IBGE, no período julho a setembro, a taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,7%, que é a menor taxa desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.
Em números brutos, o total de desempregados é de aproximadamente 8,3 milhões de pessoas.
Segundo coordenador de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, a queda na taxa de desemprego está diretamente associação ao aumento do número de pessoas ocupadas, que atingiu o maior patamar da série histórica: 99,8 milhões de pessoas.
Na comparação com o trimestre anterior, o número de ocupados cresceu quase 1%, o que representa 929 mil pessoas a mais no mercado de trabalho.
A maior parte desse aumento veio da categoria de empregados com carteira assinada no setor privado.
Com isso, o nível da ocupação foi estimado em 57,1%. Ou seja, de cada 100 pessoas em idade de trabalhar, 57 estavam empregadas no terceiro trimestre.
A taxa de informalidade, no período, chegou a 39,1% do total de ocupados, o que representa estabilidade frente ao segundo trimestre. Ao todo, foram estimados 39 milhões de trabalhadores informais no país.
Já os desalentados, aqueles que desistiram de procurar emprego, somaram 3,5 milhões de pessoas, o menor contingente desde em 2016.
