Custo de vida do brasileiro deve fechar o ano 4,65 por cento maior.
A previsão aparece no boletim Focus, do Banco Central, que reúne a opinião das principais instituições financeiras do País.
Para o trabalhador entender melhor, quer dizer, por exemplo, que quem gastava 800 reais com a compra do mês passará a gastar 37 reais a mais.
O índice é menor que a inflação do ano passado, de 5,79, e está dentro da meta definida pelo governo para 2023.
Ela é de 3,25 por cento, com uma margem de tolerância de um ponto e meio para baixo ou para cima.
Ou seja, a inflação pode ficar de 1,75 por cento a 4,75.
Na edição anterior do boletim Focus, o Banco Central falava em um aumento do custo de vida de 4,75 por cento, portanto no limite da meta.
Caso ela não seja cumprida, o órgão tem que se explicar para o governo e a sociedade.
O boletim Focus ainda reduziu em 0,02 a previsão de crescimento da economia do país, para 2,9 por cento neste ano, mesmo índice registrado em 2022.
Quanto à taxa básica de juros, a Selic, a tendência é que ela caia mais um ponto, até o fim de dezembro, para 11,75 por cento.