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Comitiva baiana inicia viagem artística e de pesquisa à África do Sul e Moçambique

Jovens profissionais da cultura da Bahia iniciam, a partir de 1º de dezembro, uma viagem artística e de pesquisa à África do Sul e a Moçambique. Integrando as tradições do Recôncavo Baiano e a produção cultural do interior da Bahia, compõem a comitiva Cátia Janaína Silva, gestora cultural internacional, professora e dançarina performática; Margô Lopez, artista, professora e pesquisadora; e Thiago Oliveira, professor, criador artístico e produtor de teatro. O grupo representa o município de Alagoinhas como uma expressão vibrante da cena cultural baiana.

A iniciativa tem como propósito promover intercâmbios culturais, partilhar experiências e fortalecer laços entre comunidades educativas e artísticas do Brasil e de Moçambique, reafirmando a língua portuguesa como ponte de diálogo, criação e cooperação entre territórios afro-diaspóricos.


No centro desta ação está o projeto “Corpo, Indumentária e Transe”, que investiga corpo, memória ancestral, transe e expressões vestimentares como campos de criação, formação e conexão cultural. A proposta reforça o compromisso com a circulação artística e com o diálogo entre Brasil e Moçambique, aproximando artistas, instituições e comunidades em uma perspectiva de intercâmbio contínuo.


Em Maputo, o projeto se desdobrará em oficinas, vivências comunitárias, performances, videodanças, debates e trocas colaborativas, contribuindo para a ampliação de repertórios e para o fortalecimento das artes contemporâneas nos contextos brasileiro e moçambicano.


Esta ação integra o conjunto de iniciativas organizadas pela Flotar Plataforma, em colaboração com o Instituto Guimarães Rosa e com a Embaixada do Brasil em Moçambique, no marco das comemorações pelos 50 anos de Relações Diplomáticas entre Brasil e Moçambique. Trata-se de um momento histórico que reafirma o compromisso mútuo com a pesquisa intercultural e a valorização das memórias afro-atlânticas.


A programação conta com apoio institucional da AEMO – Associação dos Escritores Moçambicanos, do Ntsindza – Centro Cultural Municipal, da Associação Cultural Muodjo – KaTembe, da Associação Cultural N’wanartes – Urbanização, do Espaço Makhall Artes – Polana Caniço, do Núcleo de Arte e da L’Attelier Artes & Ofícios.


O projeto conta com apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA) – Secretaria da Fazenda (SEFAZ) e Secretaria da Cultura (SECULT) – via Edital nº 01/2025 – Mobilidade Cultural e Fundo CICLA.


A curadoria geral é assinada por Amosse Mucavele, Juci Reis e Jorge Dias, com gestão cultural de Cátia Janaina Silva.

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