Moradores de 16 das 27 capitais brasileiras pagaram mais pela cesta básica de alimentos no mês passado.
É o que revela levantamento realizado pelo Dieese, em parceria com a Conab, a Companhia Nacional de Abastecimento.
São Luís e Palmas registraram as maiores altas entre setembro e outubro, com avanços de 3,1% e 2,6%, respectivamente,
Destaque também Florianópolis, Rio Branco, Porto Alegre, Goiânia e Fortaleza, com altas superiores a 1%.
No décimo mês do ano, a cesta básica mais cara foi registrada, mais uma vez, na capital paulista: R$ 847,14, cerca de 5 reais a mais em relação ao mês anterior. Em Florianópolis, Porto Alegre e no Rio de Janeiro o custo também ficou acima de R$ 800 reais.
Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, o menor valor médio foi registrado em Aracaju, onde a cesta custou R$ 550,18. Em Maceió, o custo também ficou abaixo de 600 reais.
Análise dos itens mostra que o preço do quilo da batata aumentou em todas as cidades da região Centro-Sul onde é pesquisada. O óleo de soja subiu nas 27 cidades e a o preço da carne bovina de primeira teve alta em 19 capitais.
Já o arroz agulhinha ficou mais barato em quase todas as capitais, registrando alta apenas em Macapá e Salvador. O café em pó foi outro item da cesta de alimentos que ficou mais barato na maioria das capitais, registrando queda nos preços em 20 delas -com destaque para Curitiba, com recuo médio na casa de 3,5%.
Ainda de acordo com o Dieese, o preço do feijão, alimento que também faz parte do dia a dia do brasileiro, apresentou comportamento variado entre setembro e outubro. O tipo preto, que tem os preços monitorados nas capitais do Sul, no Rio de Janeiro e em Vitória, caiu em quase todas as localidades; já o tipo carioca, coletado no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Belo Horizonte e São Paulo, aumentou em 15 capitais, com destaque para Macapá e Belo Horizonte, com altas de quase 7%.
