Nos últimos quatro anos as buscas por pornografia na internet tiveram alta de 158% no Brasil.
É o que aponta um levantamento da consultoria Timelens, que usou como base dados das pesquisas do Google e de sete redes de conteúdo adulto, como OnlyFans, por exemplo, onde há compra e venda de fotos e vídeos.
O interesse por pornografia totalizou nesses meios digitais, de 2020 a 2024, 350 milhões de buscas, o que dá uma média de 243 mil por dia.
Segundo a pesquisa, os sites onde são comercializadas imagens íntimas dominam 99% da procura pelo tema no país.
Na hora de escolher o site o usuário costuma preferir os que fazem cobranças na moeda corrente do país.
Os homens representam a maioria dos consumidores de conteúdo pornográfico. No OnlyFans eles são 75% contra 20,5% do público feminino.
A procura também é maior entre os jovens de 18 a 24 anos, seguidos pela faixa etária de 25 a 34 anos.
O levantamento revela que as pesquisas ocorrem mais de madrugada, entre onze da noite e seis da manhã.
Além disso, X, que é o antigo Twitter, é a rede social que mais gera tráfego para páginas pornográficas.