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Banco Central projeta aumento do custo de vida em 2023 e 2024, além de crescimento tímido da economia

Custo de vida do brasileiro deve fechar o ano 4,63 por cento maior.

A previsão aparece no boletim Focus, do Banco Central, que reúne a opinião das principais instituições financeiras do País.

Para o trabalhador entender melhor, quer dizer, por exemplo, que quem gastava 800 reais com a compra do mês passará a gastar 37 reais a mais.

O índice é menor que a inflação do ano passado, de 5,79, e está dentro da meta definida pelo governo para 2023.

Ela é de 3,25 por cento, com uma margem de tolerância de um ponto e meio para baixo ou para cima.

Ou seja, a inflação pode ficar de 1,75 por cento a 4,75.

Caso a meta não seja cumprida, o órgão tem que se explicar para o governo e a sociedade.

Já para 2024, a projeção de aumento do custo de vida subiu para 3,91 por cento.

Ou seja, em dois anos, a compra do mês de 800 reais pulará para quase 870.

Quanto ao crescimento da economia brasileira, o Banco Central projeta uma taxa de 2,89 por cento neste ano, pouca coisa abaixo de 2022, e um e meio por cento de avanço para o ano que vem.

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