Aumento de casos de hepatite A coloca autoridades de saúde em alerta. Casos da doença saltaram 56% no Brasil em 2023.
Em pelo menos 3 capitais, os diagnósticos dispararam.
Em São Paulo, por exemplo, foram 225 diagnósticos desde janeiro até o dia 28 de setembro, alta de 55% em relação ao ano passado.
Quando viveu um surto da doença, entre os anos de 2017 e 2018, a capital paulista registrou, respectivamente 684 e 483 casos de hepatite A.
Outra capital com alta nos casos é Florianópolis que, desde o começo do ano, já diagnosticou 113 pacientes com hepatite A, é mais 900% mais do todos os 11 casos registrado durante todo ano passado.
Já na capital gaúcha, Porto Alegre, já soma ao menos 117 casos este ano, 508% mais do que os 23 do ano passado.
A hepatite A é uma infecção viral que acomete o fígado e pode ser silenciosa. Quando não é tratada, aumenta o risco para desenvolvimento de câncer de fígado e cirrose.
A transmissão ocorre por via fecal-oral, principalmente por água e alimentos contaminados.
Vacina contra a doença faz parte do Calendário Nacional de Imunização – deve ser aplicada aos 15 meses do bebê.
A baixa cobertura vacinal entre as crianças, no entanto, atualmente abaixo de 60%, acaba favorecendo a circulação do vírus, que contamina adultos não imunizados.