O horário de verão não será adotado no Brasil em 2025.
De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que confirmou a informação nesta semana, estudos técnicos mostram que o Brasil tem segurança energética suficiente e não vai precisar mudar os relógios.
Uma das explicações é o avanço das fontes renováveis, como a energia solar e eólica, que ajuda manter o equilíbrio entre oferta e consumo.
A ponto principal é que o horário de verão perdeu sua função original.
Ao fazer com que os relógios fossem adiantados em uma hora em outubro e que seguissem assim até o fim do verão, a medida ajudava a população a economizar energia à noite.
NO entanto, com o passar dos anos, a dinâmica do consumo mudou e, atualmente, o pico acontece no meio da tarde, com o uso intenso de ar-condicionado.
Além disso, novas tecnologias e equipamentos mais eficientes reduziram o gasto de eletricidade.
O horário de verão foi criado em 1931 e aplicado em diferentes períodos até ser suspenso em 2019. Desde então, o governo avalia o tema todos os anos, mas, por enquanto, não vê motivo para voltar com a medida.
A decisão de não adotar o horário de verão não compromete a eficiência energética. O governo investe em tecnologias para otimizar o uso de recursos naturais. O armazenamento de energia em baterias é uma solução inovadora para fontes intermitentes.
O foco na modicidade tarifária garante preços acessíveis aos consumidores. A estabilidade dos reservatórios e os novos leilões reforçam a capacidade do sistema elétrico.