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Governo exclui do CadÚnico mais de 600 mil pessoas que já morreram

Cerca de 600 mil pessoas foram excluídas do Cadastro Único, do Governo Federal, em 2023, porque tinham morrido há mais de um ano.

O CadÚnico, como é chamado, reúne brasileiros que recebem algum tipo de benefício social, como o Bolsa Família.

Há registros, inclusive, de pagamentos feitos a pessoas que já tinham morrido.

No começo do ano passado, o governo deu início a um pente fino do CadÚnico.

Isso porque entender que o número de beneficiários cresceu demais em 2022, quando houve eleição, com suspeitas de pagamentos irregulares.

Antes dessas 600 mil pessoas, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social já tinha excluído do CadÚnico cerca de um milhão e 700 mil famílias unipessoais.

Ou seja, famílias com apenas um membro, que em diversos casos também têm direito a benefícios sociais, porém a pessoa não pode dividir a casa com outros familiares.

Para este ano, umas das metas do governo é atualizar o cadastro de pelo menos sete milhões de beneficiários do Bolsa Família.

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