Juros cobrados do consumidor fecham o mês de setembro em queda.
Foi a terceira redução seguida, apurada pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, a Anefac.
O que tem relação direta com a diminuição da taxa básica de juros, a Selic.
A única modalidade que registrou juros maiores, em setembro, foi o cartão de crédito.
São 14,95 por cento ao mês e mais de 424 por cento ao ano.
Ou seja, quem fizer uma compra no cartão de crédito no valor de mil reais e não pagar a fatura em dia, depois de 12 meses estará com uma dívida acima de cinco mil e 200 reais.
O cartão, aliás, tem os juros mais altos entre todas as modalidades pesquisadas.
Nos casos de crediário, cheque especial, CDC para o financiamento de automóveis e empréstimos pessoas com bancos e financeiras, as taxas cobradas dos consumidores caíram em setembro.
A Anefac avalia que o crescimento econômico deve fazer a oferta de crédito crescer nos próximos anos, o que é algo positivo.
Porém, diz que as taxas cobradas no país são altas, o que exige que o consumidor faça um planejamento financeiro e evite fazer dívidas que ele não terá como pagar.