Entre 1950 e 2022, a população do planeta triplicou. Nesse mesmo período, no entanto, a parcela da população com idade superior a 60 anos cresceu mais de seis vezes.
E a estimativa é que, até 2050, o número de idosos aumente dos atuais 15% para 26%.
Significa que a população do mundo está envelhecendo e os sistemas previdenciários, de modo geral, não estão preparados para essa nova realidade demográfica.
É o que mostra a segunda edição do “Relatório Global Previdenciário”, elaborado por uma multinacional especializada em produtos financeiros e em seguros, com sede na Alemanha.
O estudo analisou 75 sistemas previdenciários ao redor do mundo, atribuindo notas que variam de 1 a 7 – e, nesse caso, quanto mais perto do 1, melhor!
A pontuação global para todos os sistemas previdenciários estudados foi de 3,6, o que é considerado pouco satisfatório
O sistema brasileiro obteve uma pontuação de 4,3 – um desempenho abaixo da média, o que indica forte necessidade de melhorias.
Na ponta do ranking ficou a Dinamarca, com pontuação de 2,2. Os Países Baixos, designação que inclui Holanda, Bélgica e Luxemburgo, e aparecem na sequência, com 2,6, mesma pontuação, aliás, que a Suécia. Apenas outros 4 sistemas previdenciários obtiveram pontuação interior a 3, estando, portanto, no grupo dos melhores: Nova Zelândia, Estados Unidos, Taiwan e Israel.