As vendas de motocicletas dispararam em 2023 no país.
Foram cerca de um milhão 582 mil unidades, alta de 16 por cento na comparação com o ano anterior.
Os dados são da Abraciclo, entidade que reúnas as indústrias do setor.
O aumento das vendas de motos pode ter relação com vários fatores: o crescimento do trabalho de entrega por aplicativo; o alto custo para comprar e manter um carro, num momento em que o poder de compra da população ainda é baixo e os juros estão altos; e até a necessidade de muita gente de escapar dos congestionamentos das grandes cidades.
Para 2024, a Abraciclo se diz otimista e fala em um volume de emplacamentos ainda maior: um milhão e 700 mil unidades.
O presidente da Fenabrave (associação das concessionárias), José Maurício Andreta Júnior, disse que a demanda por motos segue aquecida em 2023 mesmo com a seletividade dos bancos na concessão de crédito.
“Se trata de um veículo essencial para a logística urbana das cidades e para o qual muitos motoristas de automóveis e comerciais leves têm migrado”, afirmou Andreta.
A projeção de crescimento de sete por cento tem como base a tendência de melhora da economia do país, com alta do PIB, queda dos juros e da inflação e um consumidor mais confiante.