Pelo menos, é o que revela um estudo realizado em parceria pela Fundação Getulio Vargas, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e pelo Banco Mundial.
De acordo com a pesquisa, que analisou dados do programa Bolsa Família, em janeiro deste ano avia 21,7 milhões de famílias beneficiárias, e 4,5 milhões eram consideradas pobres.
No mês de setembro, o número de famílias consideradas pobres caiu para 1,5 milhão entre 21,2 milhões de beneficiários.
Em outras palavras: em janeiro, o percentual de famílias fora da pobreza era 79% e, em setembro, saltou para 92%.
A linha de pobreza considerada no estudo é o valor de R$ 218 mensais per capita – ou seja, por pessoa que compõem a família.
O estudo não identificou nenhuma família em condição de pobreza extrema, ou seja, com renda per capita de R$ 109 – a menor renda por pessoa entre os beneficiários do Bolsa Família é de R$